terça-feira, 29 de janeiro de 2013
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"Ah" mor.
Eu não. Eu demorei para dizer que era amor, eu nuca tinha presenciado um amor, eu nunca tinha sentido as faces do amor bater em mim. Depois de um tempo eu comecei a sentir tudo. Mas demorei, e você sempre dizendo que era, eu só retribuía, de certa forma sendo falso, por não saber o que era amor, só retribuindo com palavras.
Aí, você me pergunta se o que eu senti foi verdadeiramente amor, eu não vou saber lhe responder, eu senti algo forte, algo tão bom. Mas não tem como saber se é ou não é. Acho que só o inventor do amor, sabe o que é amor, porque este conhece, eu não. Quem inventou o amor, inventou um sentimento tão bonito capaz de ultrapassar qualquer barreira, o sentimento mais bonito. Toda invenção por mais bonita que seja, quando entra em contato com humanos que não sabem o verdadeiro sentido desse sentimento, talvez por não entender o transformam em um simples sentimento, sem aquela complexidade toda que o amor tem, e que só os que tem um coração bom e tem disposição para doa-lo a alguém entendem. Foi algo que foi muito bem inventado, e que nem sempre é usado corretamente.
Toda essa complexidade do que é amor, me deixa cansado. Não tenho mais coragem de amar, e olha que eu disse isso da última vez, mas tudo é tão incerto. De repente aparece alguém, não sei de onde, carregando no coração um "amor", que promete lhe dar. Aí a gente cai na tentação e começa um grande amor. Equívoco ou não? Isso a gente aprende. Da melhor forma? Acho que não.
"Só nos sobrou do amor, a falta que ficou"
Renato Russo.
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