Era ele só, não tinha amigos, só suas lindas e companheiras pipas.
Tinha de todas as cores de todas as formas, uma mais bonita que a outra.
Coloria o céu cinza, e se sentia mais feliz cada vez que sua pipa tomava voo.
Cada novo voo era uma nova alegria, uma nova sensação.
O fio que segurava a pipa, ligava a alegria que ele sentia.
A pipa tomava rumo, dançava e flertava no ar.
A brisa do vento embalava a pipa e a fazia dançar e flutuar livremente e levemente.
Ele tinha o sonho de voar igual as pipas, sair por aí sem rumo, sem ligar pro amanhã.
Queria ver o mundo de cima.
Queria voar junto com as aves.
Ele queria que as pipas lhe contassem tudo o que elas viam.
Tinha sonhos.
Quase impossíveis, mas ele ainda não desistiu.
Tenta ainda voar como sua pipa.
Ser levado ao vento.
Sem destino.
Sem rumo.
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