E quando eu sair por aquela porta, com a intuição de ser feliz, não espere ter de volta a mesma pessoa.
Procurarei um lugar pra dormir, em baixo de uma árvore, entre as flores, na areia fria, qualquer lugar. Vou me consumir de prazer, prazer por ser eu mesmo, prazer por ter vida, e me lembrar que estou vivo cada vez que eu respirar e meu coração bombear sangue pelo corpo. Quando deitar-me nas folhas e rotineiramente acordar mas feliz do que nunca.
Estremecer de alegria cada vez que o sol brilhar mais forte, rir com as cocegas que o vento faz. Agradecer por perceber que estou só e estou feliz, e que não precisei de ninguém pra viver em um ego super positivo com minha alma.
Escandalizar a alegria singular, e liberar algo preso e que de tão preso tornou-se primitivo e mas que tudo ficar feliz por mais uma vez passar por um estágio de evolução. E a luz árdua e forte, e viver cercado de plantas e animais extintos e criar mas alguns na imaginação, e outra vez reconstruir meu novo mundo. E fazer sexo, ao som do vento e ao luar nítido em uma esquina de um bosque ou em uma casa abandonada sem ter medo.
Andar descalços, comer frutas silvestres, se tornar um tarzam quando preciso e um Leonardo DiCaprio se for mais preciso ainda.
Não paro e não há ninguém que me faça desistir de algo que seja melhor pra mim, mesmo que eu não saiba o que me espera, nem por onde vou. Sigo com a força da intuição e tudo me diz que preciso seguir. Deixe o vento vir, se for preciso tomarei a força de uma tempestade. Pois eu me reconstruo. Eu me adapto.
Se tudo estiver claro, minha alma manterá o escuro por menor que seja. E quando tudo escurecer eu sentirei minha alma clarear... Aos poucos.
Fui à floresta viver de livre vontade, pra sugar o tutano da vida. Aniquilar tudo o que não era vida. Para, quando morrer, não descobrir que não vivi.
Henry Thoreau

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