segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O mapa



Tropeçou e caiu, e no chão frio deitou-se. Sua vista parou devagar sobre marcas no chão frio. 584, foi o que ela viu, o que podia ser? Notou esse numero em um bloco de papel e guardou em seu criado mudo.
Dias depois lembrou-se do papel e correu para pega-lo. Era 8 da manhã, deu 8 passos para frente e 4 para a esquerda e parou no quintal de casa. Ali mesmo no jardim, em um lugar aberto onde as árvores não atrapalhavam a visão do céu. E se perguntou: O que isso tinha a ver com os números que viu no chão naquele dia? Será que era algum chamado, coisa do destino? Por quê não acontecia como nos filmes? Por quê os números indicaram para o quintal? Não achou respostas pra nada, e começou a imaginar olhando para o céu. E respondeu pra si mesmo: Não quero números misteriosos. Quero um mapa para o infinito e força pra chegar lá.

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