quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A bailarina




Fica feliz, sorrir e canta.
E se embala e dança. Pula. Dança de novo.
Fica descalça e sente seu pé deslizar no chão frio.
Solta as cores presas em seu interior. Colore o quarto escuro.
Se olha no espelho e se entusiasma e dança pra o melhor publico.
E fica com vergonha, mas se solta. E seu publico dança juntamente.
Cansa, descansa e não se cansa de dançar.
É bailarina tímida. É linda.
Esta vestida de branco. Sapatinhos de purpurina.
Dança pra luz. Causa medo ao escuro.
E encanta ao nada seu tudo. Encanta ao publico, o escuro e a luz brigando pra pegar o melhor lugar pra assistir a bailarina celeste.
O escuro se contenta com reflexos ao longe.

Era ela, a bailarina celeste. Não era bailarina de verdade, mas fechou os olhos e descobriu que podia dançar.

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